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Crédito imobiliário

Carvalho e Silva Advogados

Caixa terá R$ 81 bilhões para crédito imobiliário em 2016

A Caixa deverá disponibilizar R$ 81 bilhões para o crédito habitacional em 2016, dos quais R$ 18 bilhões para a faixa de mercado, e continuará buscando recursos adicionais para esses financiamentos. O anúncio foi feito pelo vice-presidente de Habitação da Caixa, Nelson Antonio de Souza, na primeira reunião deste ano do Comitê de Habitação Popular do SindusCon-SP, em 18 de fevereiro, no sindicato.

O vice-presidente da Caixa informou que 61% dos financiamentos imobiliários em 2015 destinaram-se à comercialização e 39% à produção. Segundo ele, a intenção em 2016 é destinar 52% para a comercialização e 48% para a produção.

Souza apontou duas preocupações na Caixa: a evasão dos depósitos em Poupança (-R$ 53 bilhões em 2015 e -R$ 12 bilhões em janeiro) e o aumento da taxa de inadimplência do crédito imobiliário (de 1,97% em dezembro de 2015 contra 1,47% no mesmo mês do ano anterior). Já os recursos do FGTS têm aumentado (+R$ 18,4 bilhões em 2014 e +R$ 14,4 bilhões em 2015). Segundo ele, o crédito habitacional representa 2/3 da carteira de crédito da instituição financeira.

O encontro foi coordenado pelo vice-presidente de Habitação Popular do SindusCon-SP, Ronaldo Cury. Entre os 80 participantes, estavam os representantes do SindusCon-SP junto à Fiesp João Claudio Robusti e Cristiano Goldstein; o conselheiro Sergio Watanabe; e os vice-presidentes de Habitação da Apeop, Luis Zamperlini, e do Secovi-SP, Rodrigo Luna.

Acompanharam Souza os superintendentes nacionais da Caixa Daurim Goulart Duarte, Henrique Marra de Souza e Adriano Assis Matias; o superintendente regional Carlos Henrique Custódio; o superintendente de Empresas, Sergio Cançado, e o superintendente executivo Odilon Salgado Neto, entre outros.

Minha Casa, Minha Vida
Nos debates que se seguiram, Ronaldo Cury manifestou preocupação em relação às questões ainda pendentes na definição das diretrizes para a faixa 1,5 do Programa Minha Casa, Minha Vida 3. O vice-presidente propôs que ela contemple moradias de no mínimo 2 dormitórios, a elevação do limite do Regime Especial de Tributação (para R$ 135 mil por unidade habitacional em São Paulo, por exemplo) e que se deixe a organização da demanda ao mercado ou, alternativamente, primeiro à prefeitura e depois de um determinado prazo, ao mercado.

O vice-presidente do SindusCon-SP também manifestou a expectativa de que o governo não corte parte dos R$ 16 bilhões reservados no Orçamento do Ministério das Cidades para a habitação em 2016. E disse esperar que haja maior divulgação prévia dos Feirões da Caixa.

Cury afirmou que a faixa 1,5 será muito importante porque está difícil enquadrar candidatos a adquirentes nos empreendimentos térreo+4 no estado de São Paulo. E solicitou a correção de problemas de consistência e estabilidade no sistema para simulações na regra antiga do faixa 2, que atende os candidatos na atual fase de transição.

O vice-presidente Souza assegurou que todas as definições pendentes da fase 3 serão discutidas previamente com a indústria da construção. E o superintendente Henrique Marra informou que a Caixa assinaria no mesmo dia a re-ratificação do convênio com a agência Casa Paulista.

Confira aqui a apresentação realizada pelo vice-presidente de Habitação da Caixa, Nelson Antonio de Souza.

A primeira reunião do Comitê de Habitação Popular do SindusCon-SP em 2016 recebeu o vice-presidente da Caixa
 
FONTE SINDUCON SP